domingo, 2 de agosto de 2020

Em equilíbrio, sistema imune é arma contra Covid-19 e outras doenças (Divulgação: Painel do Paim)

Novo coronavírus desencadeia processo inflamatório com substâncias liberadas pelo sistema imunológico



https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2020/08/em-equilibrio-sistema-imune-e-arma-contra-covid-19-e-outras-doencas.shtml

sábado, 1 de agosto de 2020

Algumas pessoas têm defesa contra a Covid mesmo sem terem sido infectadas (Divulgação: Painel do Paim)

Acredita-se que a resposta imune gerada por infecções prévias por outros coronavírus possa oferecer algum tipo de proteção à C...

Leia mais em:
https://veja.abril.com.br/saude/algumas-pessoas-tem-defesa-contra-a-covid-mesmo-sem-terem-sido-infectadas/

quinta-feira, 30 de julho de 2020

O que se sabe sobre a resposta imunológica contra a covid-19 (Divulgação: Painel do Paim)

Nem sempre o corpo se defende com anticorpos, detectados nos exames; nos casos mais leves a resposta imunológica celular é a mais prese


https://noticias.r7.com/saude/o-que-se-sabe-sobre-a-resposta-imunologica-contra-a-covid-19-30072020

domingo, 24 de maio de 2020

“A China será primeira a ter a vacina contra o coronavírus”

Virologista Florian Krammer, do Hospital Monte Sinai, de Nova York, mostra que a resposta imunológica ao novo vírus é adequada e provavelmente duradoura


https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-05-23/a-china-sera-primeira-a-ter-a-vacina.html

terça-feira, 5 de maio de 2020

Cientistas identificam anticorpo que neutraliza coronavírus

Segundo o estudo preliminar, os anticorpos são ‘totalmente humanos’. A descoberta fornece base sólida para outras pesquisas e pode iniciar um ‘potencial tratamento’ para Covid-19

https://jovempan.com.br/noticias/mundo/cientistas-identificam-anticorpo-neutraliza-coronavirus.html

segunda-feira, 27 de abril de 2020



Covid-19: o verdadeiro papel do sistema imunológico no ataque à doença Em entrevista exclusiva, o jornalista e escritor Matt Richtel, do 'NYT', esclarece mitos, como a crença que precisamos melhorar o sistema de defesa Por Giulia Vidale - Atualizado em 27 abr 2020, 17h16 - Publicado em 27 abr 2020, 13h44 Sistema imunológico Sistema imunológico Thinkstock/VEJA/VEJA Desde o início da pandemia do novo coronavírus um sistema do nosso corpo tem ganhado importância: o sistema imunológico. Aposto que antes disso você apenas lembrava dele – se lembrasse – quando ficava doente. Ou talvez nem assim. Agora, fala-se dele para explicar por que a maior parte do mundo é suscetível ao novo coronavírus, por que o desenvolvimento de uma vacina é crucial para acabar com a pandemia e por que muitos pacientes têm seu quadro agravado por uma reação exagerada de seus próprio sistema imunológico ao vírus – as chamadas tempestades de citocinas. Mas, afinal, o que é o sistema imunológico? É justamente isso o que o jornalista do The New York Times e escritor Matt Richtel busca desvendar no livro Imune – A extraordinária história de como o organismo se defende das doenças (400 páginas, editora HarperCollins). Por meio da história de vida de quatro personagens – Jason, que é curado de um câncer graças a uma terapia que interfere em seu sistema imunológico; Bob que tem um dos sistemas imunológicos mais inusitados do mundo; e Linda e Merredith, que sofre as consequências de um sistema imunológico hiperativo -, autor explica de forma simples e didática aspectos fascinantes protagonizados por genes e células do organismo. Richtel, que ganhou um prêmio Pulitzer, aproveita a obra para esclarecer alguns mitos, como a ideia de que os sistema imunológico é como um exército preparado para derrotar qualquer ameaça e fazer com que a gente viva eternamente. Ou que devemos “turbinar” o nosso sistema imunológico para combater inimigos ao nosso organismo. Em entrevista exclusiva a VEJA, o jornalista explica como o nosso sistema imunológico reage a um vírus e por que de tempos em tempos surgem agentes patogênicos incontroláveis como o coronavírus. Spoiler: segundo ele, isso se tornará cada vez mais comum. Confira abaixo a entrevista: CONTINUA APÓS PUBLICIDADE O interesse da ciência pelo sistema sistema imunológico aumentou nas últimas décadas? Nós aprendemos muito sobre o sistema imunológico e a maior parte desse conhecimento veio muito tarde na história. É muito interessante que a gente tenha demorado para aprender tanto sobre algo tão importante. Por exemplo, nós sabíamos muito mais sobre áreas da ciência que não são tão importantes para a nossa sobrevivência quanto o sistema imunológico. Mas há uma boa razão para isso e é porque tudo acontece a nível molecular. Nós não conseguíamos ver o que acontecia porque não era algo visível para nós. Então a maior parte do aprendizado sobre esse sistema só foi possível há pouco tempo. Saiba logo no início da manhã as notícias mais importantes sobre a pandemia do coronavirus e seus desdobramentos. Inscreva-se aqui para receber a nossa newsletter Com a pandemia de coronavírus, surgem “receitas” para turbinar o sistema imunológico e se proteger melhor. Por que isso não é uma boa ideia? Acho que uma das coisas mais importantes que aprendemos sobre o sistema imunológico é que ele precisa de equilíbrio. Essa é a chave. No início, eu não entendia isso. Eu queria ter um sistema imunológico super poderoso que fosse capaz de esmagar qualquer invasor. Mas não é assim que funciona. Ele funciona tentando descobrir quem é o inimigo, quem é o amigo, com o que pode cooperar e o que deve destruir. Eu penso nisso como uma relação entre um segurança e uma bailarina. Um cara grande e durão e uma dançarina de balé profunda e graciosa que anda o mais leve possível na ponta dos pés e diz: ‘é aqui que devemos atacar’. ‘É aqui que devemos parar ou nos retirar’. ‘É aqui que devemos dar uma pirueta’. E essa é realmente a grande ideia conceitual que a ciência entendeu. Um dos desafios para os seres humanos agora é encontrar as melhores maneiras de manter esse equilíbrio. Qual é o melhor jeito de fazer isso? Acho que existem quatro formas e cada uma delas requer um pouco de explicação científica. São elas: manter níveis baixos de estresse, dormir bem, praticar atividade física moderada ou intensamente e ter uma alimentação equilibrada. A questão do sono, do estresse e da atividade física estão fortemente associadas. Quando você está com muita adrenalina, como em um estado de luta ou fuga, como se você estivesse sendo perseguido por um leão, isso pode causar uma queda na sua resposta imunológica. Por que isso acontece? Porque se você está sendo perseguido por um leão, o resfriado pode esperar. Evolutivamente, não é algo tão importante para o seu corpo se preocupar naquele momento. Na vida moderna, em diversas ocasiões nós nos comportamos como se estivéssemos sendo perseguidos por um leão, mas não há leão. Se seu parceiro fica bravo com você, isso não é o mesmo que um leão. Se você perde um prazo ou tem medo, não é o mesmo que um leão. Se você está preso no trânsito, não é o mesmo que um leão. Mas quando vemos isso como uma ameaça, nossa adrenalina aumenta – como se estivéssemos sendo perseguidos por um leão – e nosso sistema imunológico pode diminuir. O mesmo acontece com o sono. Se você não dorme o suficiente, mesmo em um dia ou dois, seu sistema imunológico pode perder o equilíbrio e isso pode torná-lo mais vulnerável a vírus e bactérias.

Covid-19: o verdadeiro papel do sistema imunológico no ataque à doença Em entrevista exclusiva, o jornalista e escritor Matt Richtel, do 'NYT', esclarece mitos, como a crença que precisamos melhorar o sistema de defesa

terça-feira, 17 de março de 2020

Dez hábitos que turbinam a sua imunidade

Dormir bem, cuidar da higiene e outros cuidados fazem a diferença

Estamos o tempo inteiro expostos a todos os tipos de doenças. Um simples descuido já pode ser suficiente para o sistema imunológico não dar conta de fechar todas as "portas" de nosso corpo, que são suscetíveis a alguma infecção ou vírus. Por isso, é muito importante ter consciência dos hábitos que podem blindar nossa imunidade contra qualquer complicação.

Pensando nisso, o Minha Vida foi atrás de especialistas que deram uma série de práticas para adotar no dia a dia e ter uma imunidade poderosa!

SAIBAMAIS:

https://www.minhavida.com.br/saude/galerias/13362-dez-habitos-que-turbinam-a-sua-imunidade

segunda-feira, 16 de março de 2020

Como nosso corpo se defende de organismos invasores?


Palestra na USP explica de que forma o organismo reage à presença de vírus e bactérias Por Yasmin Oliveira 

Quando organismos invasores, como vírus e bactérias, se alojam em algum tecido do corpo – como o pulmão, por exemplo – as células de defesa residentes no mesmo tecido sabem que precisam agir. 

Esse processo “chama” células de defesa do sangue, os leucócitos, para a região infectada. 


Todas essas células de defesa, do sangue e do tecido infeccionado, trabalham contra o invasor. 

Flávia menciona, neste contexto, um importante processo que faz parte de seus estudos, a fagocitose. 

É quando a célula de defesa do corpo engloba o invasor dentro dela mesma para matá-lo sem prejudicar nosso corpo. 

O processo, no entanto, tem um custo alto: a morte da célula logo em seguida. 

Por isso, leucócitos são chamados de “kamikazes”, que se sacrificam pelo organismo. 

Mais informações: (11) 3091-384, site http://e.usp.br/d74, Twitter @quimicaevida, e-mail ccex_iq@iq.usp.br



Como nosso corpo se defende de organismos invasores? Palestra no dia 15 de junho, em São Paulo, explica de que forma o organismo reage à presença de vírus e bactérias Por Yasmin Oliveira Editorias: Eventos - URL Curta: Radicais livres não são os compostos mais populares. Propagandas de cosméticos e dicas sobre dieta e nutrição trazem antioxidantes como a solução deste “problema”, ligado a doenças e envelhecimento. Embora seu acúmulo, de fato, faça mal à nossa saúde, os radicais livres têm uma ação fundamental na defesa contra infecções. Esse processo será explicado pela professora do Instituto de Química (IQ) da USP, Flávia Meotti, no próximo evento promovido pelo Química é Vida. A apresentação será neste sábado, dia 15 de junho, às 10 horas, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. A professora do Instituto de Química, Flávia Carla Meotti – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens 



Quando organismos invasores, como vírus e bactérias, se alojam em algum tecido do corpo – como o pulmão, por exemplo – as células de defesa residentes no mesmo tecido sabem que precisam agir. 


Esse processo “chama” células de defesa do sangue, os leucócitos, para a região infectada. 


É por isso que os exames de sangue incluem a contagem dos número de leucócitos – se a quantidade for muito grande, provavelmente o corpo enfrenta alguma infecção. 


Todas essas células de defesa, do sangue e do tecido infeccionado, trabalham contra o invasor. 


Flávia menciona, neste contexto, um importante processo que faz parte de seus estudos, a fagocitose. 


É quando a célula de defesa do corpo engloba o invasor dentro dela mesma para matá-lo sem prejudicar nosso corpo. 


O processo, no entanto, tem um custo alto: a morte da célula logo em seguida. 


Por isso, leucócitos são chamados de “kamikazes”, que se sacrificam pelo organismo. 


Neste processo de eliminar corpos estranhos, entram também os radicais livres. As células de defesa liberam estas moléculas muito reativas contendo oxigênio – as “armas bioquímicas”, compara Flávia. São componentes tóxicos que reagem rapidamente com outras moléculas e atacam os micro-organismos dentro do corpo celular. “As células liberam de radicais livres até cândida”, diz. Mas tudo isso acontece dentro da membrana da célula e faz parte da fagocitose. Ou seja, o corpo produz compostos semelhantes a produtos de limpeza, mas sem risco à saúde. Série de eventos Clique para ampliar A palestra faz parte do projeto Química é Vida, uma série palestras de divulgação científica. O objetivo é trabalhar curiosidades sobre química e bioquímica e temas presentes no cotidiano das pessoas de forma fácil e descontraída. Os encontros são gratuitos e abertos ao público, realizados sempre no terceiro sábado de cada mês. Não é necessário inscrição para participar. A Biblioteca Mário de Andrade fica Rua da Consolação, 94, no centro de São Paulo. Confira a programação completa neste link. Mais informações: (11) 3091-384, site http://e.usp.br/d74, Twitter @quimicaevida, e-mail ccex_iq@iq.usp.br

Como nosso corpo se defende de organismos invasores? Palestra no dia 15 de junho, em São Paulo, explica de que forma o organismo reage à presença de vírus e bactérias Por Yasmin Oliveira Editorias: Eventos - URL Curta: jornal.usp.br/?p=250877 Observação no microscópio de frasco contendo cultura de células de defesa do sangue – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Radicais livres não são os compostos mais populares. Propagandas de cosméticos e dicas sobre dieta e nutrição trazem antioxidantes como a solução deste “problema”, ligado a doenças e envelhecimento. Embora seu acúmulo, de fato, faça mal à nossa saúde, os radicais livres têm uma ação fundamental na defesa contra infecções. Esse processo será explicado pela professora do Instituto de Química (IQ) da USP, Flávia Meotti, no próximo evento promovido pelo Química é Vida. A apresentação será neste sábado, dia 15 de junho, às 10 horas, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. A professora do Instituto de Química, Flávia Carla Meotti – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens Quando organismos invasores, como vírus e bactérias, se alojam em algum tecido do corpo – como o pulmão, por exemplo – as células de defesa residentes no mesmo tecido sabem que precisam agir. Esse processo “chama” células de defesa do sangue, os leucócitos, para a região infectada. É por isso que os exames de sangue incluem a contagem dos número de leucócitos – se a quantidade for muito grande, provavelmente o corpo enfrenta alguma infecção. Todas essas células de defesa, do sangue e do tecido infeccionado, trabalham contra o invasor. Flávia menciona, neste contexto, um importante processo que faz parte de seus estudos, a fagocitose. É quando a célula de defesa do corpo engloba o invasor dentro dela mesma para matá-lo sem prejudicar nosso corpo. O processo, no entanto, tem um custo alto: a morte da célula logo em seguida. Por isso, leucócitos são chamados de “kamikazes”, que se sacrificam pelo organismo. Neste processo de eliminar corpos estranhos, entram também os radicais livres. As células de defesa liberam estas moléculas muito reativas contendo oxigênio – as “armas bioquímicas”, compara Flávia. São componentes tóxicos que reagem rapidamente com outras moléculas e atacam os micro-organismos dentro do corpo celular. “As células liberam de radicais livres até cândida”, diz. Mas tudo isso acontece dentro da membrana da célula e faz parte da fagocitose. Ou seja, o corpo produz compostos semelhantes a produtos de limpeza, mas sem risco à saúde. Série de eventos Clique para ampliar A palestra faz parte do projeto Química é Vida, uma série palestras de divulgação científica. O objetivo é trabalhar curiosidades sobre química e bioquímica e temas presentes no cotidiano das pessoas de forma fácil e descontraída. Os encontros são gratuitos e abertos ao público, realizados sempre no terceiro sábado de cada mês. Não é necessário inscrição para participar. A Biblioteca Mário de Andrade fica Rua da Consolação, 94, no centro de São Paulo. Confira a programação completa neste link. Mais informações: (11) 3091-384, site http://e.usp.br/d74, Twitter @quimicaevida, e-mail ccex_iq@iq.usp.br


domingo, 8 de março de 2020

Como aumentar a resistência do seu organismo?

Em época de temperaturas mais amenas, muitos atribuem o aumento da incidência de doenças ao enfraquecimento do sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo. 

No entanto, para o Dr. Alberto Chebabo, especialista em infectologia que integra o corpo clínico do Pasteur, a mudança de temperatura não é um fator determinante para a queda da imunidade. 

De acordo com o médico, as pessoas estão mais suscetíveis às doenças durante o inverno devido ao maior contato com infectados e permanência em locais fechados. 

“Entretanto, se o indivíduo estiver com seu sistema imunológico saudável, terá mais chances de combater as ameaças, como vírus e bactérias transmissoras das enfermidades”, explica. 

O especialista lista herpes, otites, infecções, gripes, resfriados e abcessos (acúmulo de pus provocado por infecções bacterianas) como alguns dos problemas que podem aparecer com maior frequência. 

“Um dos principais sintomas de baixa no sistema imunológico é a dificuldade para se recuperar de complicações. 

Outros sintomas como cansaço, queda de cabelo e problemas de pele podem ser sinais de alerta. 

Se um ou mais desses indícios se manifestar, um médico deve ser consultado para avaliação”, reforça. 

O especialista indica alguns cuidados básicos, independentemente da estação do ano, para manter o sistema imunológico saudável:

 – O estresse pode contribuir para o enfraquecimento do sistema imunológico? 

Quando a pessoa passa por situações de estresse, o organismo produz corticosteroides, hormônios que têm ação imunossupressora. 

Por isso, é importante deixar o nervosismo de lado e incluir as atividades físicas no dia a dia, já que elas ajudam a liberar a tensão acumulada.

 – Dormir mal prejudica a imunidade? O sono é fundamental para diminuir os níveis de estresse do organismo. Sem ele, ficamos mais suscetíveis às doenças. Para adultos, recomenda-se de sete a oito horas de sono diárias. 

– A vitamina C ajuda a fortalecer o sistema imunológico? 

Se for consumida isoladamente, sem o balanceamento de outros nutrientes, não será de muita valia. 

Para aumentar a imunidade, tenha uma dieta equilibrada e procure consumir alimentos ricos em zinco (presente em castanhas, cogumelos e grãos), vitamina A (presente na cenoura, milho e abóbora) e vitamina E (presente em grãos, como o milho e a canola). 

https://jornaldebrasilia.com.br/saude/como-aumentar-a-resistencia-do-seu-organismo/




sábado, 7 de março de 2020

RESPOSTA IMUNE

Juliana Diana Professora de Biologia e Doutora em Gestão do Conhecimento

O sistema imunológico, sistema imune ou imunitário é um conjunto de elementos existentes no corpo humano. 

Esses elementos interagem entre si e têm como objetivo defender o corpo contra doenças, vírus, bactérias, micróbios e outros. 

O sistema imunológico humano serve como uma proteção, um escudo ou uma barreira que nos protege de seres indesejáveis, os antígenos, que tentam invadir o nosso corpo. 

Assim, representa a defesa do corp

Resposta Imune






tipos de imunidades
Tipos de respostas imunes do organismo

O processo de defesa do corpo através do sistema imunológico é chamado de resposta imune.
Existem dois tipos de respostas imunes: a 
inata, natural ou não específica e a adquirida,
adaptativa ou específica. Conheça sobre 
cada tipo de resposta imune nas explicações abaixo.

Imunidade inata, natural ou não específica

A imunidade inata ou natural é a nossa
primeira linha de defesa. Esse tipo de imunidade já nasce com a pessoa, representada por barreiras físicas, químicas e biológicas.
Veja no quadro a seguir quais são e como elas atuam na defesa do nosso organismo.
BarreiraAção no organismo
PeleÉ a principal barreira que o corpo tem contra agentes patogênicos.
CíliosAjudam a proteger os olhos, impedindo a entrada de pequenas partículas e em alguns casos até pequenos insetos.
LágrimaFaz a limpeza e lubrificação dos olhos ajudando a proteger o globo ocular de infecções.
MucoE um fluído produzido pelo organismo que tem a função de impedir que microrganismos entrem no sistema respiratório, por exemplo.
PlaquetasAtuam na coagulação do sangue que, diante de um ferimento, por exemplo, elas produzem uma rede de fios para impedir a passagem das hemácias reter o sangue.
SalivaEla possui uma substância que mantém a lubrificação da boca e ajuda a proteger contra vírus que podem invadir os órgãos do sistema respiratório e digestivo.
Suco gástricoÉ um líquido produzido pelo estômago que atua no processo de digestão dos alimentos. Devido sua acidez elevada, ele impede a proliferação de microrganismos.
SuorPossui ácidos graxos que ajudam a pele a impedir a entrada de fungos pela pele.
A imunidade nata também é representada pelas células de defesa, como leucócitos, neutrófilos e macrófagos, que está descrita logo abaixo.
Os principais mecanismos da imunidade inata são fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios e ativação de proteínas.
Se a imunidade inata não funciona ou não é suficiente, a imunidade adquirida entra em ação.
Conheça mais sobre:

Imunidade adquirida, adaptativa ou específica

A imunidade adaptativa é a defesa adquirida ao longo da vida, tais como anticorpos e vacinas.
Constitui mecanismos desenvolvidos para expor as pessoas com o objetivo de fazer evoluir as defesas do corpo. A imunidade adaptativa age diante de algum problema específico.
Por isso, depende da ativação de células especializadas, os linfócitos.
Existem dois tipos de imunidade adquirida:
  • Imunidade humoral: depende do reconhecimento dos antígenos, através dos linfócitos B.
  • Imunidade celular: mecanismo de defesa mediado por células, através dos linfócitos T.
Leia sobre:

Células e órgãos

O sistema imunológico humano é formado por diversos tipos de células e órgãos, que são divididos da seguinte forma:





sistema imunológico células e órgaos
Tipos de células e órgãos do sistema imunológico

Conheça abaixo detalhes como cada uma dessas células e órgãos atuam na defesa do organismo.

Células

As células de defesa do corpo são os leucócitos, linfócitos e macrófagos.

Leucócitos

Os leucócitos ou glóbulos brancos são células produzidas pela medula óssea e linfonodos. Eles têm a função de produzir anticorpos para proteger o organismo contra os patógenos.
Os leucócitos são o principal agente do sistema imunológico do nosso corpo.
São leucócitos:
  • Neutrófilos: envolve as células doentes e as destroem.
  • Eosinófilos: agem contra parasitas.
  • Basófilos: relacionado com as alergias.
  • Fagócitos: realizam fagocitose de patógenos.
  • Monócitos: penetram os tecidos para os defender dos patógenos.
Saiba mais:

Linfócitos

Os linfócitos são um tipo de leucócito ou glóbulo branco do sangue, responsáveis pelo reconhecimento e destruição de microrganismos infecciosos como bactérias e vírus.
Existem os linfócitos B e linfócitos T.
Conheça mais sobre:

Macrófagos

Os macrófagos são células derivadas dos monócitos. Sua função principal é fagocitar partículas, como restos celulares, ou microrganismos.
Eles são os responsáveis por iniciar a resposta imunitária.






Órgãos






Sistema imunológico
Órgãos do sistema imunológico

Os órgãos do sistema imunológico são divididos em órgãos imunitários primários e secundários.





órgãos sistema imunológico
Órgãos do sistema imunológico

Órgãos imunitários primários


Nestes órgãos ocorre a produção dos linfócitos:
  • Medula óssea: tecido mole que preenche o interior dos ossos. Local de produção dos elementos figurados do sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas.
  • Timo: glândula localizada na cavidade torácica, no mediastino. Sua função é o promover o desenvolvimento dos linfócitos T.
Leia também sobre:

Órgãos imunitários secundários

Nestes órgãos é iniciada a resposta imune:
  • Linfonodos: pequenas estruturas formadas por tecido linfoide, que se encontram no trajeto dos vasos linfáticos e estão espalhadas pelo corpo. Eles realizam a filtragem da linfa.
  • Baço: filtra o sangue, expondo-o aos macrófagos e linfócitos que, através da fagocitose, destroem partículas estranhas, microrganismos invasores, hemácias e demais células sanguíneas mortas.
  • Tonsilas: constituídas por tecido linfoide, ricas em glóbulos brancos.
  • Apêndice: pequeno órgão linfático, com grande concentração de glóbulos brancos.
  • Placas de Peyer: acúmulo de tecido linfoide que está associado ao intestino.
Aprenda também sobre:

Sistema imunológico baixo

Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, ele diminui a sua capacidade de defender o nosso corpo.
Assim, ficamos mais vulneráveis às doenças, tais como amigdalites ou estomatites, candidíase, infecções na pele, otites, herpes, gripes e resfriados.
Para fortalecer o sistema imunológico e evitar problemas com baixa imunidade, é preciso atenção especial com a alimentação. Algumas frutas ajudam no aumento da imunidade, como a maçã, laranja e kiwi, que são frutas cítricas. A ingestão de ômega 3 também é um aliado para o sistema imunológico.
É importante, ainda, praticar exercícios, beber água e tomar sol com moderação.
Para saber mais, leia também:
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    Juliana Diana
    Juliana Diana
    Licenciada em Ciências Biológicas pelas Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO) em 2007. Pós-graduada em Informática na Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2010. Doutora em Gestão do Conhecimento pela UFSC em 2019.


    https://www.todamateria.com.br/sistema-imunologico/