quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Submarino nuclear ganhou força com pré-sal
IGOR GIELOW
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

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Raridade em termo de prioridade pública, o Prosub e o KC-390 são projetos bem distintos em sua concepção.

Para a Marinha, a obtenção de uma força submarina relevante sempre foi prioridade. Em 1983, o governo assinou um acordo com a Alemanha, trazendo ao país os populares modelos de propulsão diesel-elétrica da série IKL-209/1.400.

Um barco veio pronto, e outros quatro foram feitos sob licença no país. Mas o objeto do desejo sempre foi o modelo nuclear, que tem autonomia teoricamente ilimitada e pode projetar e operar em águas profundas.

Projetos militares lideram investimentos do governo federal

A descoberta do petróleo no pré-sal deu combustível para o projeto, e o acordo militar de 2009 com a França incluiu um dos maiores negócios do gênero --quase R$ 20 bilhões em 25 anos.

Os franceses tinham o trunfo de transferir tecnologia do submarino nuclear. Cobraram um pacote completo: estaleiro, base e quatro unidades convencionais da classe Scorpène, considerada inferior aos similares alemães ou russos.

A crítica sobre a necessidade de um submarino nuclear é a de que ele não é adequado à defesa costeira, de águas mais rasas. O reator e seus mecanismos são barulhentos, e silêncio é vital no ramo.

A Marinha argumenta que ele dará retaguarda e poder de dissuasão nas águas profundas. Custo é um ponto: cada nuclear equivale a quatro convencionais só para construir.

Já o KC-390 representa uma aposta de risco moderado da FAB (Força Aérea Brasileira). Interessada em substituir sua frota obsoleta de cargueiros C-130 Hércules, um bem-sucedido projeto dos anos 1950, a Força encomendou um desenho moderno à Embraer.

A empresa entregou uma adaptação de seu modelo civil E-190, que foi rejeitada. Com a ajuda da FAB, um novo avião foi desenhado. É a maior aeronave já projetada no Brasil, e tem uma rede de fornecedores multinacional.

Ele mira ao menos 20% de um mercado de 700 Hércules e similares que devem ser desativados nos próximos 25 anos no mundo. Pretende ser mais barato do que Hércules: US$ 50 milhões contra US$ 65 milhões a US$ 80 milhões da versão mais moderna, a J.

Tem capacidade maior de transporte: 23,6 toneladas, contra 19 toneladas. Com motores a jato, é mais eficiente em voo, embora críticos digam que a previsão de operar em pistas de terra na Amazônia seja otimista. Para eles, turboélices como o Hércules não correm risco de "engolir sujeira" e pifar no pouso e decolagem. A Embraer afirma que isso não vai ocorrer.

O governo investiu R$ 3 bilhões no projeto. Para ver o dinheiro de volta, é preciso que a previsão da Embraer de exportação se concretize: a empresa prevê pagar todo o investimento em 20 anos por meio de royalties das vendas.

"O KC-390 será a principal força motriz de crescimento da área de defesa da Embraer nos próximos anos e uma plataforma de exportação de alto valor agregado para o Brasil", diz Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa & Segurança.

Por ora há 60 pedidos informais de seis países pelo avião (28 da FAB). O primeiro protótipo deve voar em 2014 e entrar em operação dois anos depois.

Editoria de Arte/Folhapress

sábado, 28 de setembro de 2013

Força Nacional forma 163 agentes para conter tráfico na fronteira


28/09/2013 - 13h46
Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Força Nacional de Segurança Pública formou hoje (28) 163 policiais militares que atuarão na área de fronteira de 11 estados, combatendo principalmente o tráfico de armas e de drogas a partir de países vizinhos. A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, disse que atualmente há 43 missões em curso no país, com objetivos diferentes – desde atuação em catástrofes, sob o comando do Corpo de Bombeiros, investigações, feitas pela Polícia Civil, até distúrbios civis, com a atuação de policiais militares na manutenção da ordem.
Criada em 2004, a Força Nacional de Segurança tem como diferencial, segundo a secretária, a integração das diversas áreas de segurança do país. “A Força Nacional é hoje uma família do Brasil. Temos policiais cadastrados, de todos os estados brasileiros, prontos a qualquer momento à mobilização, de todas as instituições que compõem a segurança pública. Essa é uma diversidade que nenhuma instituição do país tem.”
O diretor do Departamento da Força Nacional, tenente-coronel Alexandre Aragon, disse aos policiais formados hoje, de 19 estados, atuarão na fronteira do país como a primeira linha de defesa. Normalmente, a Força Nacional auxilia as polícias dos estados, quando há solicitação dos governos ao Ministério da Justiça. Os militares passaram por capacitação na base da Força Nacional, na cidade do Distrito Federal do Gama, entre 9 e 27 de setembro. Também participou da cerimônia o adido militar da China, Wang Xiaojun, representando o maior Exército do mundo.
Regina Miki lembrou que a Força Nacional também estará pronta para atuar em casos de crise durante a Copa do Mundo de 2014, sediada por 12 capitais brasileiras. “Ficamos na retaguarda das forças estaduais e das forças federais para, em uma eventualidade, entrar em ação. Nossa expectativa, é obvio, é que não atuemos, que fiquemos sempre nessa contenção, mas em necessidade, nosso pessoal está capacitado para tanto", disse.
Edição: Talita Cavalcante
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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Brasil: 15.179 km de fronteiras

Introdução

Fronteira é um limite (linha) que divide dois países, estados ou cidades. O Brasil possui uma extensa fronteira. No total são 15.179 km de fronteiras com diversos países da América do Sul. O Brasil não possui fronteira com o Chile e com o Equador.

As Fronteiras Brasileiras

- Guiana Francesa: 655 km de fronteira, situada totalmente no estado do Amapá.

- Suriname: 593 km de fronteira, sendo no estado do Amapá (52 km) e no Pará (541 km).

- Guiana: 1.606 km de fronteira, sendo no estado do Pará (642 km) e Roraima (964 km).

- Venezuela: 1.492 km de fronteira, sendo em Roraima (954 km) e Amazonas (538 km).

- Colômbia: 644 km de fronteira, situada totalmente no território do estado do Amazonas.

- Peru: 2.995 km de fronteira, sendo no Amazonas (1.565 km) e Acre (1.430 km).

- Bolívia: 3.126 km de fronteira, sendo no Acre (618 km), Rondônia (1.342 km), Mato Grosso (780 km) e Mato Grosso do Sul (386 km)

- Paraguai: 1.339 km de fronteira, sendo no Mato Grosso do Sul (1.131 km) e Paraná (208 km).

- Argentina: 1.263 km de fronteira, sendo no Paraná (293 km), Santa Catarina (246 km) e Rio Grande do Sul (724 km).

- Uruguai: 1.003 km de fronteira, totalmente com o Rio Grande do Sul.
 
 
 

domingo, 7 de julho de 2013

PLANOS-NACIONAIS-DE-COMBATE-A-INSEGURANCA-NAS-FRONTEIRAS

02/07/2013 - 09h32

Comissão debate planos nacionais de combate a insegurança nas fronteiras

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional promovem debate hoje, às 14 horas, sobre os planos nacionais existentes para combater os problemas de segurança nas fronteiras do Brasil, além de discutir os efeitos da violência nas relações do Brasil com as nações com as quais faz fronteira. As comissões querem saber ainda se as relações atuais entre os países fronteiriços incluem ações feitas em conjunto.
“É de conhecimento público que nossas fronteiras figuram dentre as áreas com a maior incidência de crimes no País, especialmente tráfico de drogas e entorpecentes, tráfico de armas, homicídios, latrocínios, furtos, roubos e formação de quadrilhas, dentre outros”, diz o deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), autor do requerimento para realização da audiência.
Otavio Leite lembra que o Brasil é o país com a terceira maior fronteira terrestre do mundo, figurando apenas atrás da República Popular da China e da Rússia. “Esse dado, por si só, já seria suficiente para que o governo brasileiro, e consequentemente o Congresso Nacional, tratasse as fronteiras nacionais como assunto de suma prioridade. A questão complica-se, ainda mais, quando sabemos que a região é grande produtora de drogas ilícitas, o que faz do Brasil ao mesmo tempo rota e destino do tráfico internacional de drogas, armas e entorpecentes”, ressalta o deputado.
Foram convidados para o debate:
-vice-presidente do Brasil e coordenador do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal, Michel Temer;
-o comandante do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, general Antonino dos Santos Guerra Neto;
-o representante do Ministério das Relações Exteriores, ministro Carlos Luís Dantas Coutinho Perez;
-representantes da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira;
-o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Freitas Barreto;
-a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Maria Filomena de
Luca Miki; e
-o diretor-geral do Departamento de Polícia Federal, Leandro Daiello.

A audiência será realizada no Plenário 6.
Da Redação/MM

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http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SEGURANCA/446468-COMISSAO-DEBATE-PLANOS-NACIONAIS-DE-COMBATE-A-INSEGURANCA-NAS-FRONTEIRAS.html

domingo, 2 de junho de 2013

JORNAL DOS ESTADOS 

NOTÍCIAS DOS ESTADOS, DO BRASIL E DO MUNDO

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(Edson Nogueira Paim escreveu